quinta-feira, 16 de abril de 2009

Acho que foi mais ou menos no ano de 2002. A mãe da minha mulher tinha oitenta anos de idade e possuia, segundo seu médico e exames que comprovavam, um enorme quisto localizado na região do abdomem. O doutor insistia que ela devia passar por uma cirurgia o mais rápido possível para que fosse retirado o que ele, carinhosamente chamava de bebê petrificado, levando em tom de brincadeira para não deixá-la nervosa.

Para os familiares, não foi nada confortável saber que a tal cirurgia teria o custo de mais ou menos cinco mil reais, não levando-se em conta as depezas de passagens, alimentação entre outras...Diante disso, resolvi não dar nenhuma opinião, mesmo porque em se tratando de aplicação de REI KI, as coisas funcionam dessa maneira, não forçamos situação alguma, mesmo que se trate de nossa mãe, pois o que mais importa em nosso trabalho, é, acima de tudo respeitar o livre arbítrio de todas as pessoas no sentido universal não importando serem ou não parentes.

Pelas conversas que podia ouvir aqui e alí, entre os familiares, a coisa não era das melhores. A dores se intercalavam e as vezes desapareciam. Já havia entre os familiares um certo nervorsismo com respeito a uma possível divisão em parcelas para que a tal cirurgia fosse efetuada. Como eu não tinha nenhuma autorização, mantive a paz interior e apenas assistia de camarote o que se passava a minha volta, sem nada poder fazer, apenas observava em silêncio.

Num belo dia, derrepente escutei gritos e gemidos, e ao mesmo tempo um pedido de socorro de uma das noras da minha sogra. Em meio aquele desespero todo, mantive-me calmo para poder executar os procedimentos necessários e dar início a uma cirurgia psíquica. Com minha sogra já deitada na maca e todos os detalhes já concluídos, dei início aos trabalhos. Como ela estava ouvindo uma música com sons de água corrente, ela caiu em um sono profundo e as dores desapareceram por completo. Sendo o REI KI uma novidade para as pessoas da casa e parecendo ser um milagre, levaram minha sogra novamente ao médico, o qual de posse de um novo exame, disse em tom de brincadeira, mas é claro também aliviado e dando graças ao avanço da medicina convencional, disse que todos estavam de parabéns pois o quisto não existia mais.

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